domingo, 30 de outubro de 2011

6º Tema - Curso Online - Módulo 3

PEMBA SAGRADA E OS GLIFOS ESPIRITUAIS SAGRADOS


OFERENDA AO ANJO DA GUARDA (PURA  ALQUIMIA)

Cada um de vocês já aprendeu como é fácil identificar qual é o Orixá da coroa, qual o elemento e o ponto cardeal. Enfim,  já detém informações iniciativas que lhes conduzirão aos cainhos do meio por onde “Buda”, “Zoroastro”, “Jesus” trilharam. Aflore o seu “EU” superior e seja um espelho do Mestre “Jesus”.

  



 
Quando se fala em anjo da guarda, nós estamos falando em pedir AXÉ  para nós mesmos. É quando sentimos que algo não anda bem e afirmo com toda a certeza deste mundo que somente chegamos a esta conclusão quando erramos seja lá da forma que for. A nossa auto-crítica aflora e nos dá esta opção. Só resta-nos um caminho: dobrar os joelhos e pedir perdão com o coração e alma.
É exatamente aí que assentamos este ponto, com alguns glifos a mais que estejam na sua intuição.
“ EVOCAR ”  o seu anjo e suplicar clemência para que seja aceito seus pedidos.

Obs.: Pemba é um instrumento sério, quem usa indevidamente pode estar acelerando o seu tempo de vida.  “CUIDADO”

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

4º Tema - Curso Online - Módulo 3

PEMBA SAGRADA E OS GLIFOS ESPIRITUAIS SAGRADOS


Nesta primeira fase que aprendemos a consagrar a Pemba, notamos o quanto é  importante esta consagração por causa do direcionamento destinado a ela. Vou apresentar alguns glifos universais e suas aplicações.
Deixo claro que cada entidade tem o seu glifo de entrecruzamento e cada situação é diferente da outra. Em outras palavras, para cada ação tem um glifo específico. Vamos iniciar com as formas de poder universal.
  
A Alma – bom para rituais voltados a relacionamentos amorosos e também ligados à família.

Cabeça de cobra – evita a desgraça e protege contra ataques destrutivos do submundo espiritual.

Freija – para grandes conquista no campo do amor.


PEMBA SAGRADA E OS GLIFOS ESPIRITUAIS SAGRADOS
 
Cruz Suástica – está ligada a Thor, Deus da   Guerra e do Trovão. A palavra suástica originou-  se do sânscrito “svatika”.





Bauder – para enfrentar desafios e provas   difíceis.


 
Baqueta – está ligado ao fogo, uma linha reta   que dirige o magista (médium) ao ponto que ele   está determinando.
 
Taça – está ligada à água. Significa a estrutura   do magista, conhecimento e relacionamento   particular da sua alma com Deus.
 
Triângulo Eqüilátero – é o símbolo esotérico   mais usado, pois é a personificação do Pai, Filho   e Espírito Santo. É o passado, presente e o   futuro e também o físico, mental e astral.


Lua Crescente: Símbolo e fase para melhor   plantação. Seja no físico ou no espiritual.


 
Chave: Está ligado aos segredos e aos pactos de   honra com os guardiões. É usada também na   segurança dos negócios.
 
Pentagrama ou Estrela de Cinco Pontas: Esta é a verdadeira Estrela de Davi. Alguns lhe confundem com a de Salomão que é de seis pontas. Este é um dos símbolos mais utilizados pela  Maçonaria e pelos Magos de Luz. Está intimamente ligada aos mistérios da alquimia espiritual. Para nós Umbandistas, é uma  interpretação do ORI. Cabeça de Luz dominando os Quatro Elementos: Fogo, Ar, Água e Terra em perfeita harmonia do masculino e feminino. Em outras interpretações, mais para o lado   material encontrarão a correlação dos 5 sentidos: Visão, Audição, Olfato, Paladar e Tato.
             
Obs.: Os ensinamentos invertidos, o tempo lhe trará no momento oportuno o que lhe for outorgado.

Círculo com um ponto no meio: DEUS,   preenche o espaço vazio ou seja o nada   absoluto. A essência, o Sol, O Poder Infinito, o   Olho de Deus e o Uno.


Espada: É um dos símbolos máximos de força e   poder. Conforme estudos orientais mostra que   a espada na posição vertical faz-se um paralelo   a hombridade e está pronta para a defesa ou   ataque se for preciso. Mas não esqueçam!:   “Quem com Ferro fere, com Ferro será ferido”!
 
 Flecha: Está ligado ao elemento “AR” e   conforme sua curvatura ou forma, indica o grau   da entidade que está usando.
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

3º Tema - Curso Online - Módulo 3

COMO CONSAGRAR SUA “PEMBA”

Antes devo avisar que pemba tem o poder da vida e da morte, portanto saiba usá-la com sabedoria e prudência.
Antes de adentrarmos no rito da consagração, lhes contarei a estória de pemba.
Tudo começou na África em um lugar perto do Rio de Gambim onde uma tribo de nativos vivia  harmoniosamente e como todas as aldeias africanas, detinham sua própria cultura e formas de dialetos. Dentro dos costumes e tradições, o que era tido como mais relevante era a virgindade e o adultério. O crime mais terrível que poderia existir entre eles, conforme a cultura era a falta de lealdade entre os companheiros conjugais. Em hipótese alguma se aceitava a traição pois quem a cometesse, fosse homem ou mulher a pena era a morte.
Nesta aldeia tudo transcorria na paz até que um dia uma jovem fora acusada de adultério e o pior é que se tratava da filha do Sobá. A situação ficou extremamente difícil porque mesmo sendo o chefe desta tribo, a lei teria que ser cumprida. Não houve alternativa, a execução foi determinada, amarraram os pés e mãos da jovem e a lançaram no rio.
A tristeza tomou conta de todos, mas a lei era soberana e não fazia distinção a quem quer que fosse.
Passaram-se semanas até que uma outra jovem desta aldeia, corroída pelos remorsos por ter dado falso testemunho contra a filha do Sobá, confessa ter praticado o adultério.
Aos brados, o Sobá reuniu toda a tribo e os fez saberem que sua filha fora executada inocentemente e de forma enérgica ordenou a execução da verdadeira culpada. De imediato ordenou que encontrasse o corpo de sua filha para que tivesse os funerais tradicionais como era o costume em sua aldeia. Após horas de procura, o corpo da jovem fora encontrado e que para grande surpresa havia sido transformado em argila branca. Hoje chamamos de caulim. Daí surgiu a estória das 11 mil virgens de Angola.

ENSINAMENTOS INICIÁTICOS SOBRE A CONSAGRAÇÃO DA PEMBA

Somente a faça se houver aprovação de sua entidade, mentor ou a do Guardião. Espere até a Lua estar na fase crescente, obedeça ao horário do orixá a quem você estiver pedindo maleme (licença, axé, proteção). Tenha uma gamela conforme a quantidade de pembas que for consagrar. Coloque uma camada de areia do mar, utilize as folhas e a essência conforme já ensinamos.

Nota: a areia do mar deve ser colhida em um canal.
use erva de descarrego se a pemba for consagrada para esta finalidade. Use erva de elevação se a pemba for consagrada para outros tipos de trabalho. A gamela deve ser de madeira

1ª FASE: Você já definiu qual será o Orixá que vai estar evocando, qual a erva, a essência, a fase lunar, já tem o tamanho certo da gamela e a areia do mar.

2ª FASE: Providencie:
as orações (rezas) aos Orixás que estão sendo evocados. Podendo ser lidas, declaradas ou cantadas.
A quantidade de velas e as cores a serem utilizadas.

Com tudo quase pronto, vamos à preparação: Antes de tudo limpe a sua mente, seu corpo (banho de erva de elevação ou descarrego conforme finalidade) e mentalize com clareza qual ou quais os propósitos que serão utilizados com a pemba.
Não se esqueça da advertência inicial: “A Pemba tem o poder da vida e da morte

nota:  Numa consagração de pemba, para que haja o entrecruzamento devemos ter as velas na cor do Orixá que está sendo evocado e 1 ou mais velas para a outra linha de Orixá que irá interagir nesta consagração.

3ª FASE: Tudo está pronto, fase lunar no auge (Lua crescente), pega-se uma gamela e coloca uma camada de areia do mar. Após a esta camada de areia, coloca-se uma camada de ervas (folhas) bem uniformes e em seguida a quantidade de pembas necessárias e logo sobre elas a essência, de maneira que as pembas fiquem quase embebidas. Após a essência coloca-se nova camada de folhas sobre as pembas e finalmente cobre-se com nova camada de areia do mar. Esta fase está pronta.

4ª FASE: Ficará assentada no tempo recebendo luz do Sol e da Lua. O firmamento de velas é importante pois o tempo é exatamente o tempo da entrada da fase lunar (Crescente) até o fim do seu ciclo.

nota: pode usar defumação, pontos cantados, velas e conforme a vibração, oriente-se pelo ponto cardeal também. Volte algumas páginas e saberá de forma detalhada. Quanto a evocação, fica a critério da entidade que a estiver assentando. Lembre-se: Pemba é o bisturi do curador.